terça-feira, 5 de setembro de 2017

O QUE É RAMADÃ?

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Alá (como os muçulmanos denominam o Deus Todo-Poderoso), dos primeiros versos do Alcorão

De acordo com o islã, Maomé caminhava pelo deserto, perto de Meca, 610 d.C., onde atualmente localiza-se a Arábia Saudita. Certa noite, uma voz vinda do céu o chamou. Segundo a tradição islâmica, era a voz do anjo Gabriel que disse a Maomé que este havia sido escolhido para receber a palavra de Alá. Nos anos posteriores, foi também através do anjo que a revelação de Alá foi transmitida a Maomé, que começou a pregar os versos que seriam transcritos e comporiam o livro sagrado islâmico.

O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares da fé islâmica e é obrigatório para todos os seus seguidores. Trata-se de um tempo especial em que os muçulmanos se reúnem em oração e é considerado uma oportunidade especial para reviver, renovar e revigorar sua prática de fé.

A palavra Ramadã tem origem na palavra árabe "ramida" que significa "ser ardente".


Quando acontece o Ramadã:

O início do Ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da lua e em cálculos astronômicos. Seu término é determinado de maneira semelhante. Pelo fato de o islamismo usarem o calendário lunar (que é onze dias mais curto que o calendário solar adotado na maior parte do mundo ocidental), o período sagrado do Ramadã varia de ano para ano, o que significa que o jejum pode ser celebrado em diferentes meses e estações.


Quem deve cumprir o jejum:

O jejum é obrigatório para todo muçulmano que tenha atingido a puberdade e que goze de perfeita saúde física e mental. O primeiro jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana é algo para celebração e festa. As grávidas, lactantes, mulheres no período menstrual, crianças, idosos e aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticar o jejum.

A isenção temporária do jejum é baseada nas circunstâncias individuais, que precisam ser analisadas durante o mês e, aconselhadas por um imã (líder religioso) ou por um estudioso islâmico. No entanto, na maioria dos casos, os dias de jejum perdidos terão de ser compensados por um número igual de dias, a qualquer momento antes do próximo Ramadã. Em caso de doença terminal ou incurável, a pessoa deixa de jejuar definitivamente, porém, se tiver condições, precisa dar uma refeição a um necessitado para cada dia não jejuado, ou o equivalente ao valor de uma refeição. Do contrário, não está obrigada a nada.


A prática e seus significados:

O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar, a refeição que quebra o jejum do dia. É um momento de celebrar com a família e os amigos, ocasião em que pessoas de outras religiões podem ser convidadas a participar. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante esse período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.

Há duas grandes celebrações importante durante o período. Na noite do 26º para o 27º dia do Ramadã, celebra-se o laylat al-kadr (noite do poder ou noite do decreto), pois acredita-se que foi nessa noite que Alá começou a falar com Maomé. Alguns oram durante toda a noite e fazem seus pedidos mais especiais a Alá. No fim do jejum ocorre o eid ul-fitr, um banquete seguido de três dias de comemoração, quando é proibido jejuar. Muitos muçulmanos vestem suas melhores roupas e decoram suas casas com luzes e outros enfeites. Dívidas antigas são perdoadas e dinheiro é dado aos pobres. Preparam-se alimentos especiais e convidam-se amigos ou parentes para partilhar a festa. As crianças recebem presentes e há troca de cartões, algo semelhante ao Natal comemorado nos países ocidentais. Eid al-Fitr é uma ocasião alegre, mas seu propósito primordial é de louvar a Alá e dar graças a ele, segundo a crença islâmica.



As implicações do Ramadã no cotidiano:

Durante o mês de jejum verifica-se o aumento no preço de vários produtos em países de maioria islâmica, o que acrescenta grande sofrimento para o povo mais pobre. Isso acontece porque durante as noites do Ramadã as pessoas ficam acordadas, celebrando e indo à mesquita para uma oração especial. O resultado é o aumento do consumo de alimentos, apesar da aparente contradição por ser um mês de jejum. Acontece que cada noite é uma espécie de ceia natal, e, por isso, os muçulmanos consomem mais alimentos e artigos de luxo durante o período do que em outras épocas do ano. Devido à alta demanda dos gêneros alimentícios, muitas vezes não é possível manter os preços baixos. É claro que isso não afeta apenas os muçulmanos, mas toda a população.


Em muitos países do mundo muçulmano, não praticar o jejum ou comer na frente de alguém que está jejuando é uma falta grave. Na Arábia Saudita, por exemplo, quem ousar admitir que não esteja jejuando é punido.

No Marrocos, o código penal prevê pena de até seis meses de prisão a quem não praticar o jejum. A Constituição marroquina ressalta que o islamismo é a religião oficial, mas diz também que o Estado protege a liberdade religiosa, enquanto o código penal criminaliza a quebra do jejum em público. Dessa forma os indivíduos são obrigados a praticar o Ramadã por dois motivos: pela lei e pela religião.


Nos Emirados Árabes Unidos, comer ou beber durante o dia é considerado uma ofensa menor e punida com serviços comunitários. Lá, as leis trabalhistas estabelecem que durante o Ramadã os empregados trabalhem apenas seis horas por dia, sejam eles muçulmanos ou não.

Os cristãos de origem muçulmana precisam ter muita cautela, principalmente no período do Ramadã. Eles podem facilmente incomodar os muçulmanos do país, mesmo que ajam com amor e piedade. Considerados apóstatas, esses cristãos são frequentemente expulsos de suas comunidades, deserdados e desprezados por suas famílias, e muitas vezes ameaçados de morte. Muitos ataques a igrejas e a cidadãos cristãos costumam acontecer nos últimos dias do Ramadã.

Fonte: Portas Abertas Internacional

terça-feira, 21 de março de 2017

POR QUE A LINHA DO EQUADOR TEM ESSE NOME?


Apesar de passar pelo Equador, o nome dessa linha imaginária não está relacionada ao país. Ela vem da palavra latina "equatore", que quer dizer igualdade, pois a linha divide o nosso planeta em hemisférios de tamanhos iguais. O país Equador tem esse nome por causa dessa linha. Antes dela, ele era conhecido como El Reino de Quito.

quinta-feira, 16 de março de 2017

POR QUE O CÉU DIURNO É AZUL E O NOTURNO ESCURO?

A cor do céu está intimamente ligada com a atmosfera de um planeta (ou sua ausência, é claro). No planeta Mercúrio, desprovido de atmosfera, o céu é sempre escuro, independente da presença do Sol. Na Terra, temos uma atmosfera rica em nitrogênio. Outros componentes dignos de nota em nossa atmosfera são o oxigênio, o gás carbônico, o ozônio e o vapor d'água. 


Pois bem, todos estes gases são compostos por moléculas distintas e fazendo-se uma “média ponderada”, levando-se em consideração as quantidades relativas de cada gás, chegamos a uma grandeza um tanto abstrata que é o “tamanho médio das moléculas da nossa atmosfera”. Quando um raio de luz entra na atmosfera, ele muda de direção. Esse fenômeno é chamado refração. Cada comprimento de onda (ou seja, cada cor) sofre uma refração ligeiramente diferente e assim as cores se separam. Além disso, as moléculas da atmosfera também absorvem certas cores e refletem outras tantas. O conjunto desses fenômenos (refração, absorção e reflexão) pode ser chamado de “espalhamento”. Cada atmosfera, devido ao tamanho médio de suas moléculas, espalha a luz de forma diferente. 

A atmosfera terrestre privilegia, na maior parte do dia, a difusão da cor azul em seu espalhamento. Mas isso depende também do ângulo de incidência da luz! Tanto é que nos crepúsculos (nascer e ocaso), o céu adquire tons avermelhados. Para ângulos rasantes, o espalhamento difunde mais a cor vermelha. (Uma curiosidade: em Marte o fenômeno é oposto. Como o tamanho médio das moléculas atmosféricas é outro, lá o céu diurno é rosado e durante os crepúsculos ele fica azulado!) Durante a noite, não há astro que produza uma incidência luminosa forte o suficiente para causar algum tipo de espalhamento e, por isso, vemos a atmosfera como ela realmente é: transparente! E por isso o céu noturno é escuro.



JÁ OUVIU FALAR NO SOL DA MEIA-NOITE?


O Sol da meia-noite ocorre entre o Círculo Polar Ártico e o Polo Norte, assim como entre o Círculo Polar Antártico e o Polo Sul, quando é verão em cada um destes hemisférios (norte e sul). Nos polos, teremos seis meses com o Sol presente (verão) e seis meses sem Sol (inverno). Isso ocorre porque o eixo da Terra está inclinada em 23º em relação ao plano de sua órbita fazendo com que o Sol ilumine a Terra de forma diferente durante o ano. Essa inclinação também é responsável pelas estações do ano, sempre contrárias em cada um dos hemisférios (quando é verão no hemisfério sul é inverno no norte, por exemplo). Países como Noruega e Suécia "desfrutam" do fenômeno do Sol da meia-noite com dia claro e o Sol presente durante as 24h e sem estrelas visíveis.


POR QUE AS ESTRELAS CINTILAM E OS PLANETAS NÃO?

A cintilação, ou “pisca-pisca”, é um fenômeno decorrente da nossa atmosfera. Dito assim, fica mais curioso ainda o fato de os planetas não cintilarem. Afinal de contas, a luz que eles emitem também passa pela atmosfera, certo? 


A resposta para a pergunta inicial está no tamanho aparente destes astros. Acontece que as estrelas são corpos celestes muito, muito grandes que produzem sua própria luz. 

Mas, por estarem muito distantes, não importa o tamanho que tenham, nossos sentidos as perceberão como pontos no céu (com a óbvia exceção do Sol, é claro!). Ou seja, estrelas são visualmente objetos muito menores do que os planetas. Assim, podemos dizer que quando olhamos para uma estrela, o feixe de luz que chega aos nossos olhos é muito estreito. E como esse feixe passa por uma atmosfera turbulenta e refratária, a posição que ele ocupa em nossa retina varia de forma imperceptível. Ou não tão imperceptível assim, pois nosso cérebro registra essa variação pequena de posição como um “pisca-pisca”. 

Já os planetas, corpos muito menores e que apenas refletem a luz das estrelas, estão muito mais próximos. Por menores que sejam, nossos sentidos não os registram como pontos, mas sim como diminutos discos. O feixe de luz também é refratado várias vezes por nossa atmosfera, mas justamente por se tratar de um feixe mais largo, a área que ele atinge na retina permanece virtualmente a mesma. O cérebro interpreta isso como um brilho constante, sem “pisca-pisca”.

COMO FUNCIONA A ESCALA RICHTER?

Você já deve ter ouvido falar que no Brasil não existem terremotos. Na verdade, pequenos tremores de terra acontecem por aqui de vez em quando, mas raramente têm vítimas ou efeitos graves. Tanto no nosso país quanto no mundo, a intensidade desses tremores pode ser medida pela chamada escala Richter, desenvolvida em 1935 pelo pesquisador norte-americano Charles F. Richter e pelo alemão Beno Gutenberg.


De acordo com a quantidade de energia liberada por um tremor, há um número correspondente na escala. Sismos com mais de 4,5 graus, por exemplo, já costumam provocar estragos. Não há um limite matemático para os tremores, mas o terremoto mais intenso da história alcançou 9,5 pontos e foi registrado no Chile em 1960. Apesar de ser a mais conhecida pelo público, a escala mais usada hoje para medir a intensidade dos terremotos é a MMS, que é a forma abreviada da expressão inglesa para "escala de magnitude de momento".



quarta-feira, 15 de março de 2017

QUANTOS PAÍSES EXISTEM ATUALMENTE?


A ONU conta 193, mas o Banco Mundial  e a Fifa ( Federação Internacional de Futebol Associado) tem números diferentes

Vamos considerar neste post os países  membros da ONU até este ano. 
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 193 países independentes. Note-se que essa não é a única resposta, só que é a resposta aceita pela ONU. Mas há algumas ausências nesta lista. As 3 mais conhecidas são:

- Kosovo: a Rússia bloqueia a entrada deste país na ONU

- Vaticano: Estado "observador permanente", com direito a voto nas conferências

- Taiwan: a China considera Taiwan como uma província rebelde

A ONU não considera possessões e territórios.  Para ser "sócio do clube" , o país deve ter fronteiras definidas, sustentação econômica e soberania nacional (reconhecimento de outros países da ONU, principalmente dos mais fortes). No entanto, existem os "quase países", aqueles que só falta entrarem no mapa. A Somalilândia, por exemplo, só está ausente do atlas e da existência formal, porque nenhuma nação reconheceu sua independência. 
É difícil entender, mas a Somalilândia é um país de verdade, mas não existe.



10 DADOS E CURIOSIDADES SOBRE ANGOLA


1. Angola é rica em diamantes, petróleo e minério de ferro.

2. O país viveu uma guerra civil de 1975 até 2002, com alguns intervalos. O conflito armado, iniciado logo após Angola ter se tornado independente de Portugal, foi uma disputa pelo poder entre dois antigos movimentos de libertação, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

3. O Brasil foi o primeiro a reconhecer oficialmente a independência de Angola em 11 de novembro de 1975, data de sua proclamação.

4. Angola passou de um sistema monopartidário marxista-leninista, baseado em uma economia estatal, para uma democracia multipartidária e economia de mercado depois das eleições de 1992.

5. A língua oficial é o português, mas algumas regiões têm o estatuto de línguas nacionais, sendo as mais faladas: Kikongo, Kimbundo, Tchokwe, Umbundo, Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote, Nganguela etc.

6. O principal rio de Angola é o Kwanza, nome que batiza a moeda nacional, o qual possui 1 mil km de longitude, mas apenas 240 km são navegáveis.

7. Um dos estilos musicais mais populares em Angola é o semba, palavra que significa umbigada. Outro gênero de música e dança que vem se destacando no país desde a década de 1980 é o Kuduro, estilo influenciado inclusive pelo semba.

8. Escravos capturados em Angola levaram a capoeira ao Brasil. Os angolanos desenvolveram a prática como um método de defesa contra os senhores violentos. Como no Brasil colonial os escravos precisavam disfarçar os treinamentos, eles deram a aparência de música e dança recreativa à capoeira.

9. Angola não possui Código de Endereçamento Postal, o conhecido CEP. Os carteiros fazem a entrega de correspondências apenas com base em referências e a ajuda da vizinhança. Em setembro deste ano, os Correios de Angola anunciaram a implementação do CEP até 2017.

10. O antílope gigante ou palanca-negra-gigante (Hippotragus niger variani) é uma subespécie rara de antílope que existe apenas em Angola e está à beira da extinção. É um símbolo nacional do país e os angolanos têm grande respeito por esse animal, o qual, segundo a mitologia africana, simboliza a vivacidade, a velocidade e a beleza. Os jogadores da seleção nacional de futebol são conhecidos como os “palancas negras”.



domingo, 12 de março de 2017

POR QUE O CANAL DA MANCHA TEM ESSE NOME?


O nome vem da palavra francesa manche, que significa "manga de camisa", em referência ao formato estreito e comprido do canal situado entre a França e a Inglaterra. Esse apelido teria sido dado por navegadores do século XVII. Há, porém, quem diga que, em geografia, a mesma palavra sempre serviu para definir um braço de mar espremido entre dois pedaços de terra. O Canal da Mancha, situado entre a França e a Inglaterra, se encaixa perfeitamente nessa definição. Com cerca de 180 quilômetros em sua parte mais larga, ele é chamado pelos ingleses de English Channel (algo de que os franceses nunca gostaram muito!). Na década passada, os dois países concluíram a construção de um túnel sob o mar, ligando as duas margens - batizado de "a obra de engenharia do século".

O túnel submarino do Canal da Mancha é considerado a maior obra de engenharia do século XX.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE REINO UNIDO E GRÃ-BRETANHA?


INGLATERRA
É um país que tem como capital a cidade de Londres. Ao longo da história, a Inglaterra conseguiu se impor politicamente sobre alguns países vizinhos e passou a controlar um Estado batizado de Reino Unido (veja a seguir). No século 19, com a Inglaterra à frente, o Império Britânico se tornou um dos maiores da história, com uma extensão territorial equivalente a um quarto do planeta!
GRÃ-BRETANHA
É o nome da grande ilha onde ficam três países: Inglaterra, País de Gales e Escócia. Com quase 230 mil km2 de área, ela tem perto de 1000 km de comprimento de norte a sul e pouco menos de 500 km de leste a oeste. O termo "Grã-Bretanha" muitas vezes é usado como sinônimo de "Reino Unido" - o que não é inteiramente correto, pois um dos países que formam o Reino Unido não fica nessa ilha.
 BRETANHA
O nome deriva da grande ilha onde fica a Inglaterra, mas, quando alguém menciona apenas "Bretanha", está se referindo não a um território inglês, mas a uma região na França. A província da Bretanha é a maior área costeira francesa e tem como capital a cidade de Rennes. Por volta do século 6, essa região foi invadida por habitantes da atual Grã-Bretanha, os bretões, dando origem ao nome em comum.
REINO UNIDO
É um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o de governo um primeiro-ministro, eleito por um Parlamento central, em Londres. Nas grandes questões de governo, como política econômica, quem manda é esse Parlamento. Mas Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também têm assembléias nacionais, com certa autonomia para tratar de questões mais locais, como saúde.
ILHAS BRITÂNICAS
É um arquipélago formado por cerca de 5 mil ilhas. As duas maiores são a Grã-Bretanha e a ilha da Irlanda - onde ficam dois países, a Irlanda do Norte (membro do Reino Unido) e a República da Irlanda, também chamada de Eire (um Estado independente). Além das duas "grandalhonas", fazem parte desse arquipélago milhares de ilhas menores, como as Órcades, Shetland, Hébridas, Man e ilhas do Canal (como Jersey).