sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Qual o objetivo do reflorestamento?

O desmatamento, as queimadas, a expansão de áreas agrícolas, entre outros, resultaram na destruição de florestas e, consequentemente, em grandes transformações, como redução da biodiversidade e alterações nos sistemas climáticos, pedológicos e hidrológicos.

Para recuperar os ecossistemas degradados, as áreas verdes e, ainda, as espécies nativas que foram devastadas por algum motivo, as ações de reflorestamento se tornam alternativas eficientes.

A prática se refere à atividade de replantar florestas que foram suprimidas por algum motivo. O processo promove o sequestro de CO2 da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e consequentemente, desempenhando um importante papel no combate ao efeito estufa. Dessa forma, conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes.

Além disso, o reflorestamento é de grande importância no aumento dos recursos hídricos e na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes. Confira algumas outras vantagens:

- Contribuem com as correntes subterrâneas e à manutenção dos rios;

- As árvores reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento;

- É uma fonte constante de combustível para estufas e usinas;

- O manejo planejado e controlado de florestas é uma fonte sustentável de madeira;

- As florestas têm papel, importante na preservação da Fauna e da Flora silvestres.

Tipos de reflorestamento 

Apesar dos benefícios e vantagens já descritas, o processo nem sempre é bom. Isso porque existem dois tipos de reflorestamento: um com fim unicamente comercial e o outro, sim, voltado para a recuperação de áreas degradadas.

Dessa forma, é preciso tomar cuidado e observar as necessidades da região. Afinal, enquanto a recuperação de áreas verdes é uma ótima alternativa, o processo com fim comercial compromete a biodiversidade.

Fonte: Pensamento Verde

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ASSOREAMENTO DE RIOS
O QUE É?


Considerado um dos principais problemas que afetam os rios, o assoreamento preocupa ambientalistas que acreditam que, apesar de ser um processo natural, pode ser intensificado pela ação humana, provocando danos ao meio ambiente.
O processo é resultado do acúmulo de sedimentos do solo, que gera excesso de material sobre o seu leito e dificulta a navegabilidade e o seu aproveitamento. Geralmente, ele acontece quando as chuvas lavam o solo e removem a camada superficial fazendo com que as partículas ali presentes sejam transportadas por escoamento em direção aos rios, onde são depositados. Quando não há obstáculos para esses sedimentos, uma grande quantidade é depositada no fundo das redes de drenagem.
Quando esses resíduos encontram locais mais planos, eles são depositados, acumulando-se e, eventualmente, formando bancos de areia ao longo do curso d’água. No entanto, quando a quantidade de sedimentos é muito grande e pesada, eles se acumulam no leito normal, trazendo prejuízos ao escoamento fluvial.
A ação humana vem prejudicando o curso dos rios e colaborando para o assoreamento porque quando a vegetação local é removida, todo esse processo intensifica-se, aumentando o número de acontecimentos desse tipo e, ainda, gerando o surgimento de erosões nas proximidades do próprio rio. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos água, provocando enchentes e outros problemas ambientais e sociais.
Como evitar?
Para combater os problemas, o melhor caminho é sempre a prevenção. Dessa forma, o ideal é que os processos erosivos em áreas situadas próximas às drenagens sejam contidos. Outra dica é colocar barreiras para que os sedimentos não se acumulem rapidamente sobre elas.
No entanto, a melhor saída é preservar a região e as matas do entorno, já que, como dito anteriormente, elas barram a entrada de objetos sedimentares nos rios e conservam o solo das margens, evitando erosões fluviais.
Fonte: Pensamento Verde.
COMO FUNCIONA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS


Resultantes da eliminação de materiais e elementos químicos, os resíduos gasosos são bastante comuns na natureza. Geralmente são produzidos por plantas, animais e toda e qualquer espécie de matéria que reside sobre a terra. No entanto, há outro tipo de resíduos gasosos: os provenientes de atividades industriais.
Altamente poluentes e, em alguns casos, tóxicos, esses gases vêm preocupando a sociedade em geral e os governantes de todo o mundo. Isso porque, além da indústria, as queimadas também liberam esses resíduos e, diferentemente dos sólidos – como lixo em geral –, não há maneira de conter a emissão depois de lançada e muito menos tratá-la. Apesar de não ter efeito imediato, esses poluentes agridem todo o meio ambiente, ecossistema e qualidade de vida da população. As fumaças vistas em grandes cidades, bem como o aumento dos casos de doenças respiratórias em crianças e idosos, são apenas alguns dos problemas enfrentados. Eles são, ainda, a principal causa do aquecimento global.  Se a possibilidade de reverter o problema após o lançamento é praticamente nula, prevenir pode ser o melhor caminho. Ou seja, antes de ser colocado para fora das indústrias, é preciso tratar e conter o problema, mitigando os efeitos negativos da emissão.
No Brasil, inclusive, existe uma lei que exige que as empresas quantifiquem todo o tipo de poluente produzido. Para isso, algumas empresas vêm apostando em coletores, filtros, entre outros. Outras investem em mudanças de processos e energia mais limpa a fim de mitigar os problemas. Além disso, existem ainda algumas técnicas de tratamento de efluentes em geral – de água e energia –, que garantem um modelo de gestão diferente e que auxiliam na redução dos impactos ambientais, dentre as quais figuram:

• Gradeamento: separação por meio de grades do material efluente mais grosseiro;

• Sedimentação: também uma separação do material, porém orientada pela diferença de densidade existente entre eles (os mais “pesados” concentram-se no fundo e os mais “leves”, na superfície);

• Equalização e correção do Ph: equilibra-se o Ph do efluente antes dele ser liberado numa massa de água ou esgoto;

• Flotação: remoção de substâncias colóides.


Fonte: Pensamento Verde.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

GLACIAÇÃO E DINÂMICA BIOGEOGRÁFICA DO PLEISTOCENO


     Assim, como resultado da deriva continental durante o Fanerozóico, a Terra sofreu vários períodos de  extensa glaciação. Ao longo da maior parte do Mesozóico e início do Cenozóico, o clima global era relativamente quente e uniforme, com poucas variações entre as estações ou latitudes. 

De acordo com o registro paleontológico recente, esses eventos tinham profundos efeitos nas biotas terrestres e marinhas. A Cordilheira dos Andes sofreu glaciação, mas a maior cobertura de gelo foi no Chile e na Argentina. Em terra firme da Austrália não houve glaciação, exceto por uma pequena cadeia de montanhas em Vitória e na África apenas nas Montanhas Altas, do lado extremo sudoeste, e nas montanhas mais altas do leste.

Três características da órbita terrestre em torno do Sol mudam com o tempo, cada uma com uma periodicidade característica. Essas mudanças são denominadas de Ciclos de Milankovitch devido a seu descobridor. Os climas equatoriais eram tropicais, como são hoje, mas os gradientes latitudinais na temperatura eram menos pronunciados e os climas terrestres eram geralmente mais homogêneos. Devido à alta capacidade térmica da água, a temperatura global dos oceanos variou apenas 2° ou3°Centre os períodos glaciais e interglaciais. Por outro lado a circulação oceânica e atmosférica mudaram substancialmente e a zonas climáticas se alteraram muito em latitude e altitude a cada seqüência climática.

A reconstrução resultante das temperaturas globais durante os últimos 2 milhões de anos revela que a Terra sofreu pelo menos dez períodos glaciais principais, (isto é, períodos durante os quais as temperaturas globais estavam pelo menos4°Cabaixo da temperatura interglacial atual). Nesses tempos, as geleiras do Ártico expandiram-se pelas pradarias e montanhas de latitudes médias na Eurásia e na América do Norte.

Antes dessas reconstruções recentes e de alta resolução das temperaturas globais, os geólogos e paleontólogos reconheciam apenas quatro ou cinco ciclos glaciais durante o Pleistoceno, cada um deles identificado por evidências geológicas de suas extensões mais ao Sul da América do Norte ou na Europa. Os ciclos glaciais-interglaciais do Pleistoceno acarretaram mudanças não apenas na temperatura, mas em regimes climáticos inteiros.  Um efeito importante, mas frequentemente ignorado, dos ciclos glaciais é que à medida que as zonas térmicas mudavam, novas combinações de temperatura, ventos prevalescentes, correntes oceânicas e precipitação criavam zonas climáticas sem análogas atuais. Os dados paleoclimáticos também revelam uma forte associação entre eventos glaciais, circulação de monções e precipitação. As monções são controladas por um aquecimento solar diferencial da terra e do mar durante os verões quentes em latitudes tropicais e subtropicais. Devido a sua baixa capacidade térmica, a terra se aquece muito mais rapidamente do que a água. Massas de ar ascendentes sobre a terra criam ciclos convectivos que puxam as massas de ar oceânicas para o interior, causando forte precipitação de verão – a chuva de monções. Tanto as mudanças eustáticas quanto as isostáticas durante o Pleistoceno influenciaram fortemente a distribuição e a diversidade das biotas.Durante o início do Holoceno ( entre 12.000 e 10.000 anos atrás ), por exemplo ,o Vale de São Lourenço e os Grandes Lagos da América do Norte foram inundados com águas marinhas do Atlântico. As mudanças climáticas associadas com a máxima glacial provocou a expansão generalizada das estepes, savanas e outros ecossistemas terrestres de cobertura aberta em detrimento de ecossistemas fechados, especialmente tropicais úmidas. Como resultado, os eventos do Pleistoceno criaram novos ambientes, nutrindo o desenvolvimento de novas comunidades, enquanto outras comunidades desapareciam. As zonas climáticas mudaram radicalmente, não apenas em localização e cobertura de área, mas também na natureza de suas características (isto é, combinações de temperatura, sazonalidade padrões de precipitação e condição do solo). Devido aos tipos de vegetação superior ocorrerem nas proximidades dos picos mais estreitos das montanhas, a área total coberta por esses biomas flutuo muito ,causando extinções quando as populações estavam isoladas  em áreas montanhosas restritas.Nessas regiões montanhosas ,as oscilações de altitude variaram de 150 a 1.500 m entre os períodos glaciais e interglaciais e eram tipicamente muito mais rápidas do que as oscilações latitudinais.Apenas o sul da Nova Guiné ,Queensland no nordeste da Austrália, exibiu uma mudança excepcional e rápida de matas esclerofila para florestas úmidas entre o Pleistoceno Superior e 6.000 anos atrás.   Em décadas recentes, um novo tipo de dados fósseis tem sido utilizado para reconstruir a historia dos vegetais de uma complexa região: as zonas desérticas do sudoeste semi- árido e árido dos Estados Unidos. Ratos selvagens do gênero Neotoma são roedores abundantes em habitats xéricos. Eles escondiam material de plantas em grandes despensas subterrâneas, que às vezes estavam protegidas em cavernas ou fendas nas rochas .Os restos dessas despensas tornam-se estruturas solidas denominadas middens e persistem por milhares de anos se conservados em ambientes seco.

Já os Lagos pluviais em regiões árida, durante os períodos pluviais ,grandes lagos de água doce ou salinos se formaram nessas regiões por causa de uma combinação entre as baixas taxas de evaporação .Essa região desértica exibe uma topografia de bacias-e-cadeias, na qual muitas áreas baixas e achatadas (bacias) são interrompidas por cadeias isoladas de montanhas.  As mudanças eustáticas e isostáticas no nível do mar alteraram muito as oportunidades de troca biótica tanto para biotas terrestres, quanto para as marinhas. A troca biótica de organismos marinhos freqüentemente tendia a ser assimétrica ,dependendo  do tamanho e da diversidade de cada espécie do conjunto e também das correntes oceânicas ,além de outros fatores que influenciaram a dispersão.

No entanto, muitas linhas recentes de evidências sugerem que essas evidências tropicais úmidas passaram por marcantes mudanças climáticas de modo que variaram muito quanto à sua distribuição dentro dos últimos 40.000 anos, algumas vezes sendo bem mais restritas do que são hoje. Dentro da Bacia Amazônica, que atualmente abriga a mais extensa e contínua floresta úmida do mundo, os pesquisadores encontraram centros de grande riqueza de espécies e endemismo relativamente alto tanto para plantas, quanto para animais.Haffer, por exemplo,identificou seis áreas principais nas quais 150 espécies de pássaros são estreitamente restritas.  A formação e o desenvolvimento de geleiras fragmentaram as amplitudes contínuas das espécies ao Norte, promovendo suas divergências evolutivas em santuários isolados. Por outro lado, o elevado endemismo dos antigos santuários glaciais pode ser decorrente, pelo menos em parte, da incapacidade de muitas espécies em invadir esses sítios. 

A hipótese da matança excessiva pré-histórica ou pleistocênica afirma que os humanos foram os responsáveis pela extinção em massa dos grandes mamíferos herbívoros (acima de 50kg) e dos carnívoros e necrófagos que deles dependiam ,após o recuo das geleiras Wisconsianas.  São várias as evidências que apóia esse cenário. Primeiro: evidências fósseis mostram que os humanos pré-históricos e os grandes mamíferos coexistiam nas Américas e que as pessoas caçaram os herbívoros extintos. Segundo: as extinções do Wisconsiniano Superior na América do Norte não eram aleatórias. Terceiro: os imigrantes da Beríngia e da Eurasia, incluindo caribus, alces, veados e ovelhas, conviviam melhor com os humanos do que as espécies nativas. Quarto:as extinções de grandes mamíferos parecem ter começado no Norte e depois sistematicamente em direção ao Sul.

 A eliminação da maioria dos grandes mamíferos e aves tem sido um dos mais importantes eventos da história relativamente recente das biotas terrestres. Não apenas esses próprios animais experimentaram reduções em suas populações e amplitudes geográficas, culminando em suas extinções, mas seus desaparecimentos também podem ter tido efeitos importantes em outras espécies

Daniel Moraes

terça-feira, 6 de janeiro de 2015


CRIANDO SUA PRÓPRIA BÚSSOLA


Se você não tiver uma bússola, pode criar uma da mesma forma que as pessoas faziam centenas de anos atrás. Para criá-la, você vai precisar dos seguintes materiais: 
  • *uma agulha ou algum outro pedaço de aço parecido com um fio (um clipe de papel, por exemplo);
  • *alguma coisa pequena que flutue: um pedaço de rolha, a base de um copo de isopor, um pedaço de plástico, a tampa de uma jarra de leite, etc;
  • *um prato com água.

O primeiro passo é transformar a agulha em um ímã. A maneira mais fácil de fazer isso é com um outro ímã - passe o ímã na agulha 10 ou 20 vezes, como mostrado abaixo.


Coloque a rolha no meio do prato com água, conforme mostrado abaixo.

A técnica da "rolha na água" é um modo fácil de criar um apoio quase sem atrito. Coloque a agulha magnética no centro da bóia. Ela irá, vagarosamente, apontar para o norte.  Uma bússola magnética apresenta alguns problemas quando usada sobre plataformas em movimento, como navios e aviões. Ela tem de estar nivelada e costuma corrigir-se bem devagar quando a plataforma gira. Devido a essa tendência, a maioria dos navios e aviões usa bússolas giroscópicas.

Um giroscópio, se for apoiado em uma argola de suspensão e girado, vai manter a direção para a qual está apontando mesmo se a estrutura se mover ou girar. Em uma girobússola, essa tendência é usada para imitar uma bússola magnética. No começo da viagem, o eixo da girobússola é apontado para o norte usando uma bússola magnética como referência. Um motor dentro da girobússola mantém o giroscópio girando. Assim ela vai continuar apontando para o norte e vai se ajustar rápida e corretamente mesmo se o barco estiver em mares revoltos ou o se o avião passar por uma turbulência. Periodicamente, a girobússola é confrontada com a bússola magnética para corrigir qualquer erro que possa ter surgido.
BÚSSOLA

Não importa onde esteja na Terra, você pode segurar uma bússola e ela vai apontar sempre para o Pólo Norte. Imagine que está no meio do oceano, olhando em todas as direções e tudo o que consegue ver é água. O tempo está nublado e você não consegue ver o sol. Como saberia que caminho seguir se não tivesse uma bússola? 
Muito antes dos satélites GPS e outras tecnologias de navegação, a bússola oferecia aos seres humanos uma maneira fácil e acessível de se orientar.

Mas o que faz com que as bússolas funcionem? Por que ela é útil para detectar pequenos campos magnéticos . Neste artigo, vamos responder a todas essas perguntas e também aprender a criar uma bússola!  A bússola é um dispositivo extremamente simples. A bússola magnética (em oposição à bússola giroscópica) consiste de um ímã pequeno e leve, equilibrado sobre um ponto que funciona como pivô quase sem atrito. O ímã é geralmente chamado de agulha. Uma extremidade da agulha é sempre marcada com "N" ou colorida de algum modo para indicar a direção norte.
A razão pela qual a bússola funciona é interessante. Imagine a Terra como tendo um magneto em forma de barra gigante no seu interior. Para que a extremidade norte da bússola aponte em direção ao Pólo Norte, deve-se assumir que o magneto em forma de barra tem a extremidade sul no Pólo Norte (conforme mostrado no diagrama ABAIXO). Se pensar dessa maneira, vai ver que a regra comum de que os opostos se atraem, inerente aos ímãs, faria com que a extremidade norte da agulha da bússola apontasse em direção à extremidade sul do magneto em barra, então, a bússola aponta para o Pólo Norte.
Para ser mais exato, o magneto em forma de barra não corre exatamente ao longo do eixo rotacional da Terra. Ele se desvia ligeiramente do centro. Esse desvio é chamado de declinação e a maioria dos bons mapas indica qual é a declinação nas diferentes áreas (já que ela muda um pouco dependendo da localização no planeta).
O campo magnético da Terra é razoavelmente fraco na superfície. Afinal de contas, o planeta tem quase 12.880 km de diâmetro. O campo magnético tem de viajar um longo caminho para afetar a bússola. É por isso que a bússola precisa ter um ímã leve e um apoio sem atrito. Do contrário, não há força suficiente no campo magnético da Terra para girar a agulha.

A analogia do "grande ímã em forma de barra enterrado no centro" funciona para explicar por que a Terra tem um campo magnético, mas obviamente não é isso que está realmente acontecendo. 
Conforme veremos na figura abaixo , pensa-se que o centro da Terra consiste em grande parte de ferro fundido (vermelho). Mas bem no centro, a pressão é tão grande que esse ferro super quente se cristaliza. A convecção causada pelo calor do centro, juntamente com a rotação da Terra, faz com que o ferro líquido se mova em um padrão rotacional. Acredita-se que as forças rotacionais na camada líqüida de ferro conduzam a forças magnéticas fracas em torno do eixo de rotação.


ASTROLÁBIO


O astrolábio é um instrumento antigo que servia não só como instrumento de navegação mas também para medir alturas e profundidades. Mas para que servia exatamente este instrumento e como é constituído o astrolábio. Vamos conhecer um pouco mais sobre este simples mas multi-funcional aparelho dos tempos antigos.

Quando e onde surgiu o astrolábio?

Calcula-se que o astrolábio tenha começado a ser usado a alguns milhares de anos, por volta de 150 A.C. Este aparelho de cálculo e medida passou pelas mãos dos Gregos e foram também os Árabes que o usaram e trouxeram inclusivamente para a Europa na Idade Média.

Para que servia o astrolábio?

Usado com diversos propósitos, o astrolábio servia para medir a altura e posição dos astros, sendo isto muito útil para a navegação marítima. A sua utilização não se restringia apenas na utilização no meio naval, sendo ainda capaz de medir alturas ou profundidades.
Além de ser usado na astronomia, navegação e geografia, o astrolábio foi também utilizado com outros propósitos, para registar o tempo e até para gerar horóscopos!

Como é formado um astrolábio

Este instrumento antigo, apesar da sua aparência simples e rudimentar, foi como já vimos, de grande utilizada para muitas áreas, principalmente para a navegação. A constituição do astrolábio consistia em algumas peças encaixadas umas nas outras, permitindo assim a medição ou cálculo.
O astrolábio é, aliás, era formado por base em formato de disco, normalmente feita de latão, chamada de madre (mater) onde são encaixadas as restantes partes. Sobre este disco principal estão inscritas a todo o seu redor escalas com números, indicando espaços de tempo ou graus.
Os tímpanos (tabulas), marcações gravadas sobre a mater são pequenas peças em forma de disco onde estão inscritas várias linhas de azimute, que podem variar entre os 0 graus (Norte) e os 360º (novamente Norte). Cada grau corresponderia assim a uma coordenada da rosa dos ventos, medida no sentido dos ponteiros do relógio. Poderiam ainda existir outros tipos de tímpanos, com círculos que determinavam a altura de determinado lugar, medida a partir da linha do horizonte.Sobre os tímpanos do astrolábio era colocado outro disco a que deram o nome de aranha (rete). Esta peça móvel tinha gravadas as localizações das principais estrelas, permitindo determinar qual a altura e a direção para que apontava determinada estrela.
alidade era uma outra peça que fazia parte do astrolábio e localizava-se na parte mais atrás. Esta peça, sob a forma de agulha, girava e tinha a função de medir a altura dos astros, através da observação do limbo, com inscrições divididas em graus.
anel em forma de elipse servia para determinar qual o percurso do sol. Através de um calendário conseguia-se determinar qual a localização geográfica do sol, consoante o dia do ano em que se estivesse.
Por fim, existia ainda o ponteiro das estrelas, que, em conjunto com a aranha que girava para um e outro lado, servia para determinar a posição geográfica de determinada estrela, com base no dia do calendário em que se estivesse a fazer o cálculo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015


MEIO AMBIENTE
Meio ambiente envolve todas as coisas vivas não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes. Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo. A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente. Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam    como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos  como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas. A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente. Desta forma, é importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em outros locais. 

Pois, somente assim, através da reeducação de pequenos hábitos e práticas cotidianas, alcançaremos um sutil patamar de consciência ambiental, talvez não possamos salvar todo o "meio ambiente"do planeta, mas com certeza o ambiente do meio em que nós vivemos e interagimos de fato. 
Pense nisso. ;)