segunda-feira, 26 de outubro de 2015



Apartheid

Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos.

Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948.

No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem europeia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais.

Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:

- Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.

- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.

- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950

- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951

- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953

- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953

Fim do Apartheid


Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid.  Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.

Apartheid - Exercícios

 1-Justifique a frase: “ África do Sul, um país de negros com segregação racial.”

Apesar da maioria do país ser formado por negros, existiu e existe uma forte separação racial, devido a colonização e a imposição da minoria branca de dominar economicamente, militarmente o país. Sendo assim, os negros de usufruir de seus direitos mesmo após sua independência.
Através desse estudo dá para percebermos como a colonização deixa marcas profundas num povo, colocando-o em uma difícil situação de pobreza e humilhação.

2-O final do Apartheid significa problemas resolvidos? Explique.

Não. Apenas mudaram as leis, a concentração da riqueza continua nas mãos dos brancos e as atitudes ainda continuam as mesmas.

3- Comente sobre o novo racismo que ocorre nos países ricos em relação aos imigrantes.

Enquanto os imigrantes foram úteis, como mão-de-obra barata na época em que faltava mão de obra nos países ricos eles eram bem vindos. Quando começou uma crise de desemprego os imigrantes se tornaram bodes expiatórios, sendo assim “perseguidos” pelos países que abriram os braços a eles.
Vale lembrar que a crise de desemprego se deve principalmente a alta tecnologia ali desenvolvida e não aos imigrantes.

4-Diferencie Apartheid de racismo comum.

O apartheid é um racismo oficializado através de leis, enquanto que o racismo comum não é legal, é praticado ilicitamente.

Fonte: SuaPesquisa

domingo, 19 de julho de 2015

A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES

O ano é 2.020 D.C. – ou seja, daqui a cinco anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
– E como foi que eles desapareceram, vovô?
– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. 
“Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Fonte: http://mariotextos.blogspot.com.br/2012/04/extincao-dos-professores.html

sábado, 18 de julho de 2015

VOCÊ SABE O QUE É SENSAÇÃO TÉRMICA?


Muitas vezes quando informamos a temperatura de um determinado local, muitos se questionam: “será que o valor está correto? Está mais frio do que isso!”. Em muitas ocasiões desconfiamos do valor dos termômetros, pois não conseguimos ligar o número apresentado ao que estamos sentindo. Percebemos as temperaturas e o ambiente de forma única, mas a meteorologia consegue aproximar o valor real do termômetro a algo mais parecido com o que estamos vivenciando: a sensação térmica. Vamos tentar, nesta matéria, esclarecer um pouco mais este assunto.

TEMPERATURA DO AR 
Em primeiro lugar, vamos falar sobre como as temperaturas são registradas. Há uma regulamentação internacional da OMM (Organização Meteorológica Mundial), órgão ligado à Organização das Nações Unidas que nos diz como um termômetro meteorológico deve ser instalado, lido e aferido. Essas normas têm de ser cumpridas no mundo inteiro, de forma que possamos comparar os valores um com o outro.
Há dois tipos de instalação de termômetros: uma convencional, que necessita da leitura de um profissional da área, e um automático. O termômetro de estação convencional é um conjunto de aparelhos bem parecidos com aqueles termômetros caseiros de medir a febre: um tubo de vidro com alguma substância que percorre uma escala, dependendo da temperatura.
Normalmente há um termômetro regulado para a temperatura mínima, que é bem sensível, outro para a temperatura máxima e outros dois destinados a registrar a temperatura do ar seco e do ar úmido. Nesta instalação, há mais regras cumpridas como a altura em relação ao solo, a obrigatoriedade de proteger o conjunto da chuva e do sol direto, mas que libere a passagem do vento. Ainda, um observador meteorológico faz a leitura pessoalmente, em horários determinados e transmite a informação para os órgãos competentes.
A outra instalação, a automática é feita com sensores modernos. Uma única caixa de sensores bem protegidos consegue aferir a variação da temperatura praticamente durante 24 horas por dia e normalmente a distribuição destas informações para os institutos de meteorologia é bastante rápida. 
Com todos estes cuidados, podemos estudar e comparar as temperaturas reais registradas.

SENSAÇÃO TÉRMICA 
A sensação térmica é um cálculo complexo da temperatura mais próxima do que sentimos na pele, baseado no próprio valor da temperatura do ar e também nos valores de umidade relativa e/ou da intensidade do vento. Você pode relembrar o que o meteorologista Celso Oliveira explicou sobre a umidade relativa do ar, clicando aqui.
Na prática, este cálculo nos informa um número de temperatura mais próximo do real. Além disso, existem diversas fórmulas matemáticas, levando em consideração somente o vento, ou somente a umidade, entre outros.
A fórmula mais utilizada é convertida em uma tabela (abaixo), e leva somente em consideração a informação do vento (índice de resfriamento). Vamos imaginar que a temperatura real do termômetro é 10ºC e o vento de 30km/h. Nesta tabela, podemos notar que a sensação térmica nesta situação pode chegar a zero grau, que está marcado em amarelo.


Quando o vento fica mais forte, é fácil imaginar que ele vai nos refrescar num dia quente ou então nos congelar em dias frios. Mas e quando temos vento fraco e a umidade alta? Esta tabela já não contempla essa parte. Assim, utiliza-se uma fórmula complementar chamada de índice de calor. Vamos ver um exemplo:
Temperatura real: 34ºC
Vento: 12km/h
Umidade relativa: 66%
Sensação térmica calculada: 44,8ºC
Com certeza a pessoa que está sob o sol a pino nesta situação está percebendo muito mais os 44,8ºC do que os 34ºC. E temos que considerar também as reações pessoais de cada um com o meio ambiente. Alguns suportam mais o frio e outros mais o calor. Assim, este número mesmo que reflita numa percepção melhor, nunca representará o mesmo para todas as pessoas.

TERMÔMETRO DE RUA
Aqui temos que fazer uma consideração com os termômetros de rua ou termômetros meteorológicos caseiros. Na maioria das vezes, os sensores que compõem estes instrumentos ficam totalmente expostos ao sol e à chuva, e podem receber calor do asfalto ou de uma parede. Nesta situação, os materiais que ficam à mercê das condições atmosféricas acabam por exagerar na temperatura. É muito comum recebermos relatos de que o termômetro que a pessoa comprou ou que viu na rua marca 42ºC, mas que reportamos apenas 33ºC, por exemplo. Mas não podemos fazer esta comparação direta, já que tais termômetros não seguem a regulamentação da OMM. O que podemos dizer é que estes aparelhos mostram algo mais próximo à sensação térmica.

Fonte: Patricia Vieira   Técnica em meteorologia pela FVE-UNIVAP

quarta-feira, 8 de julho de 2015

DERIVA CONTINENTAL

A teoria da deriva continental foi apresentada pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Wegener  em 1915, com a publicação de sua obra clássica A Origem dos Continentes e Oceanos (Die Entstehung der Kontinente und Ozeane ). Wegener afirmava que os continentes, hoje separados por oceanos, estiveram unidos numa única massa de terra no passado, por ele denominado de Pangeia (do grego "toda a Terra"), do Carbonífero superior, há cerca de 300 milhões de anos, ao Jurássico superior, há cerca de 150 milhões de anos, quando a Laurásia (atuais América do Norte e Eurásia) separou-se do Gondwana, que depois também dividiu-se, já no Cretáceo inferior.


Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estiveram unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A ideia, evidentemente, não passou de uma curiosidade que não produziu consequências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa, com os continentes encaixados, em 1858 . Como nenhuma prova adicional foi apresentada, além da consideração geométrica, a ideia foi novamente esquecida. A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

A DERIVA DOS CONTINENTES

A crosta terrestre é formada de pedaços chamados placas tectônicas, que andam à deriva sobre a camada de rocha fundida do manto. Há sete placas principais e várias outras menores. As forças magnéticas do interior da Terra fazem com que as placas se desloquem lentamente pelo globo, em um vai e vem constante. 
Os geólogos pensam que há cerca de 225 milhões de anos toda a terra deste planeta estava unida num "supercontinente", a que chamaram Pangeia. Mas, à medida que as placas se deslocaram, a terra deste supercontinente começou lentamente a separar-se. Chama-se a este movimento a deriva dos continentes. Os mapas mostram o que os geólogos pensam sobre o modo como os continentes se deslocaram e se afastaram, até formarem as massas de terra que conhecemos atualmente.

No hemisfério sul, há cerca de 150 milhões de anos, no período chamado Jurássico, as correntes de convecção dividiram em pedaços o megacontinente Gondwana. Elas fraturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia. Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção formaram fissuras e fraturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava. A ação contínua dessas forças também rompeu completamente a crosta terrestre e formou o oceano Atlântico. Porém, ele não parecia o vasto mar que é hoje: a fragmentação de Gondwana formou apenas um pequeno oceano, que só cresceu quando Brasil  e África começaram a se afastar de forma gradual há, aproximadamente, 135 milhões de anos. Tal ideia está presente na teoria da deriva continental, que foi apresentada em 1912 pelo cientista meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. A teoria só foi comprovada 10 anos após a morte de Wegener.

ARGUMENTOS:


  • Morfológicos - Wegener apercebeu-se da complementaridade existente entre a costa ocidental da África com a costa oriental da América do Sul, e, mais tarde, entre outros continentes separados atualmente. 
  • Paleontológicos - Fósseis de seres vivos de uma mesma espécie foram encontrados em locais que distam atualmente milhares de quilômetros, estando ainda separados por oceanos. Devido às suas características, assume-se que seria extremamente difícil que estes seres vivos tivessem percorrido estas distâncias ou atravessado os oceanos. Para além disso, cada espécie desenvolve-se num determinado habitat, o que implica que os locais afastados estiveram outrora em zonas mais próximas do planeta, pois teriam de ter o mesmo clima para possuir as mesmas espécies. 
  • Paleoclimáticos - Os sedimentos glaciares só se formam em zonas de grandes altitudes e baixas temperaturas - pólos. No entanto, foram encontrados estes sedimentos em zonas como a África do Sul ou Índia, indicando que estes locais já se encontraram outrora próximos do Pólo Sul, e que, entretanto, se afastaram - mantendo os registros rochosos. 
  • Litológicos - Rochas encontradas na América do Sul e África, com a mesma idade, são semelhantes (por exemplo, formadas pelos mesmos minerais). Para que isto aconteça, tiveram de estar expostas aos mesmos fenómenos de formação de rochas. Pelo contrário, as rochas formadas atualmente nesses locais apresentam características diferentes. Existe ainda continuidade de formações rochosas entre as duas costas - como, por exemplo, cordilheiras montanhosas.



quinta-feira, 11 de junho de 2015

PERESTROIKA E GLASNOST

Mikhail Gorbatchov
Nem mesmo os melhores analistas não conseguiram prever o fim da URSS, acelerado pelos planos de reestruturação econômica (perestroika) e político ( glasnost).
A estagnação econômica a partir de meados da década de 70, aliada à corrida armamentista, coloca em evidência as deficiências e distorções estruturais da sociedade soviética e a necessidade de reformas urgentes. A URSS enfrenta dificuldades crescentes para manter sua hegemonia na Europa Oriental, recua na Ásia, África e América Latina e naufraga no Afeganistão.

Mikhail Gorbatchov , funcionário de carreira do Partido Comunista da União Soviética, torna-se um dos principais assessores de Iuri Andropov durante o curto governo deste, entre 1982 e 1984. Em março de 1985 é eleito secretário-geral do partido, após a morte de Konstantin Tchernenko, que substituíra Andropov. Em 1986, desencadeia a glasnost e a perestroika, que, como ele próprio reconhece depois, definem o que deve ser destruído e mudado, mas não o que deve ser construído no lugar das estruturas antigas. Isso desencadeia movimentos que Gorbatchov não consegue controlar, conduzindo uma grave crise econômica, social e política, à sua própria queda, em 1991, e à desintegração da União Soviética. Seus entendimentos com os Estados Unidos e a Europa Ocidental para o desarmamento e a eliminação dos regimes socialistas na Europa oriental lhe granjeiam grande prestígio internacional, particularmente no Ocidente.


Perestroika - A perestroika, ou reestruturação econômica, é iniciada em 1986, logo após a instalação do governo Gorbatchov. Consiste num projeto ambicioso de reintrodução dos mecanismos de mercado, renovação do direito à propriedade privada em diferentes setores e retomada do crescimento. A perestroika visa liquidar os monopólios estatais, descentralizar as decisões empresariais e criar setores industriais, comerciais e de serviços em mãos de proprietários privados nacionais e estrangeiros. O Estado continua como principal proprietário, mas é permitida a propriedade privada em setores secundários da produção de bens de consumo, comércio varejista e serviços não-essenciais. Na agricultura é permitido o arrendamento de terras estatais e cooperativas por grupos familiares e indivíduos. A retomada do crescimento é projetada por meio da conversão de indústrias militares em civis, voltadas para a produção de bens de consumo, e de investimentos estrangeiros.



Glasnost - A glasnost, ou transparência política, desencadeada paralelamente ao anúncio da perestroika, é considerada essencial para mudar a mentalidade social, liquidar a burocracia e criar uma vontade política nacional de realizar as reformas. Abrange o fim da perseguição aos dissidentes políticos, marcada simbolicamente pelo retorno do exílio do físico Andrei Sakharov, em 1986, e inclui campanhas contra a corrupção e a ineficiência administrativa, realizadas com a intervenção ativa dos meios de comunicação e a crescente participação da população. Avança ainda na liberalização cultural, com a liberação de obras proibidas, a permissão para a publicação de uma nova safra de obras literárias críticas ao regime e a liberdade de imprensa, caracterizada pelo número crescente de jornais e programas de rádio e TV que abrem espaço às críticas.



domingo, 31 de maio de 2015

HAARP: A maior arma de destruição em massa da história


Uma arma capaz de provocar terremotos e controle do clima se tornou em realidade

“O HAARP talvez seja o mais perigoso experimento militar realizado no mundo até hoje, com exceção da primeira explosão da bomba atômica.”

A revista Popular Science de novembro de 1995 apresenta uma reportagem sobre o HAARP. Essa revista, normalmente alegre e divertida, condenou com muita veemência o que está sendo construído no Alasca. A reportagem diz que o HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) administrado pelo Pentágono, sob coordenação da USAF ( United States Air Force) através da universidade do Alasca e da USNAVY/Naval Research Laboratory para “entender, simular e controlar os processos ionosféricos a 550 km de altitude poderiam revolucionar as comunicações e sistemas de vigilância militares”. Iniciou-se em 1990 para uma série de experimentos durante vinte anos. Os equipamentos são fornecidos pela Advanced Power Tecnologies, uma subsidiária com sede em Washington D.C. e E-System de Dallas, fabricante de longa data de tecnologias para projetos ultra-secretos e Raytheon Company, um conglomerado norte-americano que atua na área de equipamentos militares e aerospaciais.

A reportagem continua: Richard Williams, físico-químico e consultor do laboratório Sarnoff da Universidade de Priceton, está apreensivo. Especulações e polêmica cercam a questão se o HAARP poderia causar danos irreparáveis à atmosfera superior da Terra. O HAARP vai irradiar bilhões de watts de energia radioelétrica na Ionosfera e não sabemos como isso acontecerá. A ionosfera se localiza entre 60 km a 1.000 km de altitude, e devido à sua composição, reflete as ondas de rádio. Com experimentos nessa escala, poderiam ser causados danos irreparáveis a atmosfera superior da Terra em pouco tempo.

De acordo com Popular Science: A representante do estado de Alasca, Jeanette James, cujo distrito circunda o local do HAARP, perguntou várias vezes sobre os projetos aos oficiais da Força Aérea e sua resposta foi que não se preocupasse. Diz ela: Lá dentro, tenho a impressão de que isso é assustador. Estou cética. Acho que eles não sabem o que estão fazendo.

Estação do HAARP em Gakona, Alasca

HAARP está localizado em uma remota instalação de segurança máxima, cercado por cercas elétricas, câmeras de detecção de movimentos, elevam-se várias enormes antenas numa área limpa da floresta que se estende por centenas de km pelo Alasca. Concluído em dezembro de 1994 e agora em atividade, o campo de antenas é a única parte visível de um poderoso e sofisticado transmissor de rádio-energia de alta potencia.

Estações do HAARP
Menos conhecido é que existem vários tipos de HAARP ao redor do mundo:
1) Mu Radar – estação de 1 megawatt no Japão.



2) Arecibo Observatory – estação de 2 megawatt em Porto Rico.



3) HIPAS – estação de 70 megawatt no Alasca.



4) Sura – estação de 190 megawatts no centro da Rússia.



5) EISCAT – estação de 1 gigawatt em Tromsø, Norte de Noruega.



E muitos outros…



HAARP é um gigantesco campo de antenas transmissoras de energia radioelétrica de alto poder, que envia a energia até partes previamente selecionadas da ionosfera, que reflete de volta esta energia para superfície da terra, penetrando vários quilômetros no solo, perturbando o fluxo de magma terrestre e crosta terrestre, causando terremotos. Como se não bastasse outros países como a Rússia, China, Europa, Austrália, Japão etc também  fazem uso dessa tecnologia que permite influenciar o clima, perturbar a crosta terrestre e influenciar a mente (controle mental).
O HAARP dos EUA em Alasca, é dito ser apenas uma simples instalação de 3,6 megawatts. Ele tem o poder máximo 278 vezes menor que o EISCAT na Noruega. Apesar disso a sofisticação de HAARP está longe de ser inútil de acordo com a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency).
De acordo com o gerente do programa HAARP, John L Hecksher, do Laboratório USAF Phillips, as aplicações militares desta pesquisa são limitados: “ Embora HAARP esteja sendo administrado pela Força Aérea e Marinha, é puramente uma instalação de pesquisa científica atmosférica e não oferece nenhuma ameaça a adversários e não tem nenhum objetivo militar”, diz ele. Mas esta é só a parte publicamente anunciada do programa.
HAARP também tem um programa secreto: procurando metas militares mais exóticas, como localizar fábricas de armas profundamente enterradas milhares de km no solo, desencadear terremotos e alteração até mesmo do clima acima de um território de inimigos. Um documento interno de 1990, obtido por Popular Science, diz que as metas globais para os programas são de controlar os processos ionosféricos que melhore grandemente a supremacia militar e sistemas de comunicações dos EUA”. E fornece uma pequeno resumo simplificado das aplicações seguintes:

* ARMA GEOFÍSICA – O HAARP pode provocar terremoto enviando frequência de ressonância de terremoto (2.5hz) na ionosfera, a ionosfera reflete essa frequência de volta para superfície da Terra, penetrando vários quilômetros no chão. O sismo é causado por pertubação do fluxo de magma e da crosta terrestre.
* MANIPULAÇÃO DO CLIMA – Modificar temporariamente a atmosfera superior excitando os elétrons e íons com energia radioelétrica focalizados. HAARP pode modificar a composição molecular de certa região da ionosfera, aumentando artificialmente as concentrações de ozônio, de nitrogênio, gases, etc, para alterar a temperatura da atmosfera superior, e em consequência o clima na região. Digamos que é um “aquecedor” ionosférico. Uma analogia seria um forno de microondas doméstico que aquece a comida excitando suas moléculas de água com energia radioelétrica de micro-onda.
* Raio-X do solo – Irradiar ondas radioelétricas na ionosfera que reflete a onda de volta para superfície da Terra, penetrando vários km no solo, sondando profundamente a superfície do chão, captando reflexos através de antenas das ondas que se irradiaram do solo para cima na ionosfera, colecionando e analisando os dados obtidos para fazer uma topografia virtual penetrante da superfície abaixo do solo.
* Radar de detecção de aeronaves furtivas – Enviar ondas radioelétricas para regiões da ionosfera inferior e superior para formar lentes “ virtuais “ ou “ espelhos “ no céu que possam refletir e detectar variações em uma grande faixa de sinais de rádio em cima do horizonte e descobrir mísseis e aeronaves stealth (furtivas).
* Comunicação terrestre-submarina – Enviar ondas de alta potência para ionosfera, usando a ionosfera como refletor de ondas ELF para comunicação a grandes distâncias com submarinos profundamente submersos no oceano.
* Escudo global anti-mísseis – Escudo anti-mísseis de alcance global que destruiria mísseis e aeronaves (incluindo aeronaves civis) causando falhas nos sistemas de orientação eletrônica, aquecendo ou perturbando demais os sistemas de orientação eletrônica deles na medida em que voam por dentro de um poderoso campo eletromagnético.
Alteração do clima:
Em 1958, o principal consultor da Casa Branca sobre alterações do clima, Capitão Howard T. Orville, disse que o Departamento de Defesa dos EUA estava estudando formas de manipular a energia atmosférica, influenciando, assim, o clima mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.
No lado direito temos imagens de um estranho efeito atmosférico, possivelmente provocado pelo Haarp. Pesquise no Google: HAARP Clouds
Para fins militares o HAARP teria várias aplicações, por exemplo: provocar pane de equipamentos eletrônicos militares, causar blecaute de energia, perturbar sinais de telecomunicações e radares, detectar mísseis e aviões furtivos, sondar bases subterrâneas e etc.
EUA investiram dezenas de milhões de dólares nesta pesquisa. Acontece que essas frequências de radioenergia emitidos pelo HAARP perturbam as funções cerebrais humanas.
O próprio “Airpower journal” em 1996 disse que o exército americano está a desenvolver armas psicotronicas para afetar a mente humana.
Resumindo o que é HAARP
HAARP é um termo genérico usado para descrever armas eletromagnéticas escalar, tecnologia inicialmente desenvolvido por Nikola Tesla no início do século 20. Antenas de HAARP utilizam frequências de ondas de rádio super-potentes, focalizadas num raio que aquece uma área de 1.000 Km quadrados da ionosfera, as ondas regressão então à superfície da Terra. Os cientistas do instituto HAARP constataram que a frequência 2,5 Hz é a frequência de ressonância de um terremoto. O HAARP é usado também como aquecedor ionosférico para alteração do clima.
HAARP pode simular e enviar a frequência de ressonância de um terremoto na ionosfera que reflete essa frequência de volta para superfície da Terra – penetrando vários quilômetros no solo, perturbando o fluxo de magma e crosta da terra, desencadeando terremotos. Ao irradiar essa frequência em uma trajetória específica, HAARP pode provocar terremotos qualquer lugar do planeta. HAARP pode irradiar essa frequência em qualquer lugar do planeta usando retransmissores terrestres (semelhantes ao HAARP) ou plataformas moveis nos oceanos espalhados ao redor do globo. Uma transmissão de curta duração não é o suficiente para perturbar a matéria sólida (magma e crosta terrestre) por isso eles transmitem a frequência na área-alvo durante vários dias – até o terremoto ser desencadeado. HAARP pode também provocar drástica mudança climática mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.
Fonte: Agenda Global 21








sábado, 2 de maio de 2015

Qual é a diferença entre Reino Unido, Inglaterra e Grã-Bretanha?

Muita gente se confunde quando pedimos para explicar a diferença entre Reino Unido e Grã Bretanha. Hoje vim aqui para mostrar uma maneira fácil e prática de entender e aprender:
  • ·   Inglaterra é um único país.
  • ·   Grã-Bretanha é a soma de três países: Inglaterra + País de Gales + Escócia.
  • ·   E Reino Unido é a soma de quatro países: Inglaterra + País de Gales + Escócia + Irlanda do Norte.


Ou seja:
Inglaterra: é o país que tem como capital a cidade de Londres.

Grã-Bretanha: é o nome da ilha onde se localizam 3 países: Inglaterra, País de Gales e Escócia.

Reino Unido: são por 4 reinos (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) regidos por um só - o Reino Unido. É uma entidade política que se apresenta em organizações intergovernamentais como a União Europeia e a ONU.


Ficou bem mais fácil agora né verdade? Tenho certeza que sim.

Abraço.

domingo, 15 de março de 2015

Como calcular fusos horários?

Regras para resolver exercícios de fusos horários
O cálculo dos fusos horários pode ser efetuado em quatros simples passos.
Passo a passo: resolução de problemas com fusos horários:


Todos os exercícios de fusos horários sempre fornecem as longitudes do ponto de referência 
(P1) e do ponto pretendido (P2), bem como horário ponto de referência. 

1º Passo : Analisar a localização dos pontos P1 e P2. 
- Se estiverem em hemisfério diferentes - Somar as longitudes 
- Se estiverem em hemisfério iguais  - Subtrair as longitudes 

2º Passo  : Converter graus em horas
- Dividir o resultado do 1º Passo por 15 

3º Passo : Analisar a posição do ponto P1 em relação ao ponto P2 
- Se P2 estiver à Leste de P1  - Somar o resultado do 2º Passo no horário 
- Se P2 estiver à Oeste de P1  - Subtrair o resultado do 2º Passo no horário 

4º Passo : Quando ocorrer uma viagem entre os pontos P1 e P2 
- Se encontrar um horário negativo, some 24 e a hora será do dia anterior. 
- Se um horário for maior que 24, subtraia 24 e a hora será do dia seguinte. 

Exemplo: 
Um viajante tomou um avião na cidade A as 7h, em direção a cidade B, sabendo que o 
tempo de viagem foi de 6 horas, qual foi o horário na cidade B, em que o viajante desembarcou? 

1º Passo: A e B estão em hemisférios diferentes, portanto somar as longitudes  75º + 45º = 120º 
2º Passo: Dividir o resultado do 1º Passo por 15 para transformar graus em horas  120º / 15 = 8h 
3º Passo: B está a Leste de A, portanto somar o resultado do 2º Passo no horário  7h + 8h = 15h 
4º Passo: Somar o tempo de viagem no horário da cidade B  15h + 6h = 21h 

Resp:O viajante desembarcou as 21h no horário da cidade B

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Qual o objetivo do reflorestamento?

O desmatamento, as queimadas, a expansão de áreas agrícolas, entre outros, resultaram na destruição de florestas e, consequentemente, em grandes transformações, como redução da biodiversidade e alterações nos sistemas climáticos, pedológicos e hidrológicos.

Para recuperar os ecossistemas degradados, as áreas verdes e, ainda, as espécies nativas que foram devastadas por algum motivo, as ações de reflorestamento se tornam alternativas eficientes.

A prática se refere à atividade de replantar florestas que foram suprimidas por algum motivo. O processo promove o sequestro de CO2 da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e consequentemente, desempenhando um importante papel no combate ao efeito estufa. Dessa forma, conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes.

Além disso, o reflorestamento é de grande importância no aumento dos recursos hídricos e na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes. Confira algumas outras vantagens:

- Contribuem com as correntes subterrâneas e à manutenção dos rios;

- As árvores reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento;

- É uma fonte constante de combustível para estufas e usinas;

- O manejo planejado e controlado de florestas é uma fonte sustentável de madeira;

- As florestas têm papel, importante na preservação da Fauna e da Flora silvestres.

Tipos de reflorestamento 

Apesar dos benefícios e vantagens já descritas, o processo nem sempre é bom. Isso porque existem dois tipos de reflorestamento: um com fim unicamente comercial e o outro, sim, voltado para a recuperação de áreas degradadas.

Dessa forma, é preciso tomar cuidado e observar as necessidades da região. Afinal, enquanto a recuperação de áreas verdes é uma ótima alternativa, o processo com fim comercial compromete a biodiversidade.

Fonte: Pensamento Verde

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ASSOREAMENTO DE RIOS
O QUE É?


Considerado um dos principais problemas que afetam os rios, o assoreamento preocupa ambientalistas que acreditam que, apesar de ser um processo natural, pode ser intensificado pela ação humana, provocando danos ao meio ambiente.
O processo é resultado do acúmulo de sedimentos do solo, que gera excesso de material sobre o seu leito e dificulta a navegabilidade e o seu aproveitamento. Geralmente, ele acontece quando as chuvas lavam o solo e removem a camada superficial fazendo com que as partículas ali presentes sejam transportadas por escoamento em direção aos rios, onde são depositados. Quando não há obstáculos para esses sedimentos, uma grande quantidade é depositada no fundo das redes de drenagem.
Quando esses resíduos encontram locais mais planos, eles são depositados, acumulando-se e, eventualmente, formando bancos de areia ao longo do curso d’água. No entanto, quando a quantidade de sedimentos é muito grande e pesada, eles se acumulam no leito normal, trazendo prejuízos ao escoamento fluvial.
A ação humana vem prejudicando o curso dos rios e colaborando para o assoreamento porque quando a vegetação local é removida, todo esse processo intensifica-se, aumentando o número de acontecimentos desse tipo e, ainda, gerando o surgimento de erosões nas proximidades do próprio rio. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos água, provocando enchentes e outros problemas ambientais e sociais.
Como evitar?
Para combater os problemas, o melhor caminho é sempre a prevenção. Dessa forma, o ideal é que os processos erosivos em áreas situadas próximas às drenagens sejam contidos. Outra dica é colocar barreiras para que os sedimentos não se acumulem rapidamente sobre elas.
No entanto, a melhor saída é preservar a região e as matas do entorno, já que, como dito anteriormente, elas barram a entrada de objetos sedimentares nos rios e conservam o solo das margens, evitando erosões fluviais.
Fonte: Pensamento Verde.